quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

As Aventuras de Ngunga - Resumo



No ambito da disciplina de portugues, foi-me pedido o resumo do livro "As aventuras de Ngunga". Aqui fica :)




Esta história retrata um rapaz chamado Ngunga que, com apenas 13 anos, ja estava marcado por um passado infeliz... Ele era orfão porque seus pais foram apanhados de surpresa e mortos enquanto trabalhavam nas zonas de cultivo. Mesmo assim, Ngunga continuava feliz e verdadeiro (Ngunga nunca mentia), mesmo que a verdade o magoasse.

Naquela altura existia uma guerra, colonialistas procuravam subjugar Angola e declara-la sua enquanto que os nativos resistiam e defendiam o que era seu por direito (MPLA). Ngunga, após ter sido ferido no pé, foi ao kimbo do presidente Kafuxi, onde permaneceu durante algum tempo antes de ser mudado para outro kimbo onde conheceu o professor União. Depois da escola ter sido atacada, foram levados pelos portugueses para a sua base militar. Ngunga não tarda a fugir da base, armado, em busca do kimbo mais próximo.Lá, conheceu a Uassamba e apaixonou-se logo por ela. Uniu-se aos guerrilheiros que foram para o posto, e mais tarde regressaram ao kimbo. Numa das suas conversas com Uassamba, esta acaba por lhe dizer que era casada com o presidente do kimbo. Revoltado por ver tamanha injustiça de um homem tao velho casado com uma rapariga tão nova, Ngunga acaba por fugir à noite. Nunca mais souberam dele.


Ao longo da história Ngunga sofre muito, e acaba por perder os seus melhores amigos, o seu professor União, e o seu amigo Mavinga, ambos mortos pelo inimigo. Considerava todos os homens como maus, mesmo os seus amigos.




- Simão Malicia nº 23

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Analise ao poema de Camões- Descalça vai para a fonte

Descalça vai para a fonte

Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.

Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.

Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.

                  Luís de Camões



Mote: descreve a acção geral realizada por Leonor, a sua amada.
Volta: o poeta anda em volta do assunto tratado no mote.
O poema que passaremos a analisar divide se em 2 partes:
Na volta o sujeito poético faz a descrição da figura feminina tratada no mote, descrevendo tanto a beleza física e psicológica da sua amada demonstrando assim o fascínio que ela exerce nele.




O sujeito poético apresenta Leonor fisicamente e psicologicamente pelo uso de expressões como:


"Formosa"- encontra-se no mote verso 3-uso do adjectivo “formosa” fazendo referência a sua beleza


"Mãos de prata"- encontra-se na volta, na primeira redondilha, verso 5 –é feita a caracterização das mãos de Leonor como sendo muito valiosas porque são mãos laboriosas.


"Cinta de fina e escarlata" - encontra-se na volta, na primeira redondilha, verso6 –faz referência á sua elegância.


"Traz a vasquinha de cote, mais branca que a neve pura" - encontra-se na volta, primeira redondilha, verso 8 e 9 –refere que o seu tom de pele branco, comparando-o a brancura da neve.


"Cabelos de ouro entrançado" - encontra-se na volta segunda redondinha, verso 12 –refere-se a cor loira do seu cabelo, comparando-o com o ouro. Aqui o sujeito poético diz que Leonor é tão bela que é como que se a sua beleza “chove-se” do céu derramada por Deus, sob a forma de bênção. Fazendo com que o conceito de beleza fosse enaltecido por Leonor


"Tão linda que o mundo espanta." - encontra-se na volta, segunda redondilha verso 14 –o sujeito poético elogia a beleza da sua amada.




"Chove nela graça tanta, que dá graça à fermosura" - Aqui o sujeito poético diz que Leonor é tão bela que é como que se a sua beleza “chovesse” do céu derramada por deus, sob a forma de bênção. Fazendo com que o conceito de beleza fosse enaltecido por Leonor
PR e SM 

Fotografias de Camões

Obras de Camões!

As mais famosas obras ou as mais conhecidas estão anotas aqui em baixo! Algumas não são tão conhecidas, mas não deixam de ser uma das mais importantes :)

Obras de Camões
1572- Os Lusíadas

Lírica
1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
1595 - Verdes são os campos
1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
1595 - Sobolos rios que vão
1595 - Transforma-se o amador na cousa amada
1595 - Sete anos de pastor Jacob servia
1595 - Alma minha gentil, que te partiste
1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso

Teatro
1587 - El-Rei Seleuco.
1587 - Auto de Filodemo.
1587 - Anfitriões 


Biografia de Camões



Biografia


Luís de Camões nasceu em 1524 ou 25, provavelmente em Lisboa, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá.
Camões provavelmente estudou em Coimbra, pelo facto de se referir, na lírica, a “longo tempo” passado nas margens do Mondego levou à constatação que Camões ter estudado em Coimbra, frequentando o mosteiro de Santa Cruz.

Antes de 1550 estava a viver em Lisboa, onde permaneceu até 1553. Essa estadia foi interrompida por uma expedição a Ceuta onde foi ferido e perdeu um olho.
Na sequência de uma desordem ocorrida no Rossio, em dia do Corpo de Deus, na foi preso por largos meses na cadeia do Tronco e só saiu – apesar de perdoado pelo ofendido – com a promessa de embarcar para a Índia. Chega a Lisboa em 1569 e publica Os Lusíadas em 1572. Apesar do enorme êxito da obra, e de lhe ter sido atribuída uma tença anual de 15000 réis, parece ter continuado a viver pobre. E assim morreu em 10 de Junho de 1580 com uma lápide gravada para a sua campa com a citação:


“Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assi morreu”